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Mostrando postagens de maio, 2023

OBS: LER A HISTÓRIA OUVINDO A MÚSICA AO MESMO TEMPO E COMO VOCÊ ESTIVESSE PRESENTE EM TODO ENREDO...

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Lobisomem

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obs: ler a historia do lobisomem ouvindo a musica ao mesmo tempo faz você viajar na historia, como se você estivesse lá envolvido em tudo: o áudio do play é opcional A rua estava deserta, era quase meia noite e toda a vizinhança parecia já ter se recolhido. Foi quando nos chamou a atenção que o silêncio local se quebrou quando todos os cachorros da rua começaram a latir insistentemente ao mesmo tempo. Na esquina, vinha vindo em nossa direção, um homem. Ele parecia muito apressado e caminhava como se estivesse sentindo alguma dor; ele caminhava arqueado, cabeça baixa. Meus primos e eu ficamos mudos, olhando o homem passar por nós. O homem não nos olhou, passou direto e rápido, como se não quisesse ser notado ou observado. Porém, nos chamou a atenção a sua camisa rasgada, pés descalços; e muito, mas muito peludo. O homem tinha muito pelo nos pés, nas mãos e nos braços e no rosto. Nunca tínhamos visto algo assim. O homem apressado entrou direto em uma casa no final da rua; meus primos co

A garota e o cachorro

  Na verdade, não sei o que deu em mim, o fato é que desde a primeira vez que vi aquela mulher eu fiquei louco. Um corpo lindo, perfeito, que me deixou tão impressionado que eu mal consegui dormir por duas noites. Bendita hora em que eu e Isabel decidimos alugar um chalé para passarmos uma semana com nossos dois filhos Bernardo e Lucas, de 3 e 1 ano e meio respectivamente. E lá estava eu, no primeiro dia por volta das 16 horas,  esticado em minha cadeira de praia, e Isabel brincando de fazer castelo de areia com as crianças. Quando aquela sereia passou,  tendo a frente seu cachorro que correu direto para a água, latindo e todo alegre. Por trás de meus óculos escuro observava seu andar, o cachorro nem lembro a raça, muito menos a cor, mas dela…ai meu Deus.  No primeiro dia, dentro de um biquini estampado, cabelos soltos e dourados, corria para lá e para cá com o animal. Mal sabia ela que um outro animal faminto de paixão, a observava. Eu e minha família, não ficamos à beira da praia, e

Amputação

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J erby estava apreensivo quando ouviu o doutor chamar seu nome, levantou-se do banco de madeira em que assentava e deixou a sala de espera para adentrar o consultório com sua mão e braço direito enfaixados. -Vejamos aqui, seu caso é amputação da mão direita, certo? – Falou o Dr. Breegas, um sujeito gordo com um rosto rosado e cabeça calva. Usava óculos de grau e um jaleco branco encardido. -Sim doutor, essa mão é maligna. – Confessou Jerby assustado. O pequeno e magro rapaz tentava controlar seu braço direito que tremia compulsivamente dentro das faixas bem apertadas. -Deite-se aqui meu jovem. – Falou o Dr. indicando uma maca enferrujada que ficava no centro daquele cubículo abarrotado de quinquilharias médicas que o denunciavam como uma clínica clandestina. O Dr. Breegas aplicou a anestesia local no braço de Jerby e retirou as faixas bem apertadas. Enquanto executava essa ação ele arfava que nem um porco, suor lhe escorria da testa redonda. O ambiente era quente e abafado, o pequeno v

Um breve conto... Sobre zumbis...e o apocalipse zumbirico...

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.No horizonte o primeiro raio de sol ilumina o céu...     Então... Eu, logo eu, que sabia tudo sobre zumbis... que ia a marcha dos zumbis, participava de grupo, adorava ver filmes, que torcia pelo apocalipse zumbi... que ironia!                          Sentada em cima dessa arvore, admiro o nascer do sol, refletindo sobre tudo que aconteceu nessa semana... que mais parece anos! Como a vida da gente muda de um segundo para o outro, como tudo aquilo que você acreditava não passa de sonho, e tudo aquilo que você amava deixa de existir. Como você faz  coisas que nem em seus maiores devaneios ousara pensar em fazer... Pois é, Morrer é fácil  a vida é mais difícil... e bota difícil nisso, principalmente agora.!                           Hoje faz uma semana que o nundo deixou de ser mundo, passou a ser uma terra tomada por mortos em decomposição, que não pensam em nada, não tem sentimentos, são meras maquinas de comer e matar. É incrível a velocidade que tudo mudou, num instante dava em todo

VAMPIROS DA HUNGRIA

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obs: ler a historia do vampiro ouvindo a musica ao mesmo tempo faz você viajar na historia, como se você estivesse lá envolvido em tudo: o áudio do play é opcional (RELATOS VERÍDICOS) Charles Nodier (1870 – 1844) Tradução de Paulo Soriano Um soldado húngaro estava hospedado na casa de um camponês da fronteira. Certo dia, quando comiam juntos, o soldado viu entrar um desconhecido que se sentou à mesa, junto a eles. O camponês e sua família ficaram aterrorizados com tal visita. Já o militar, que ignorava o que se passava, não sabia a que atribuir o pavor que assediava essas boas pessoas. Mas, no dia seguinte, quando encontraram o dono da casa morto sobre a cama, o soldado soube que fora o pai de seu anfitrião – este último morto e enterrado há dez anos –, que tinha vindo sentar-se à mesa, ao lado de seu filho, e desta forma lhe havia anunciado e causado a morte. O militar participou ao seu regimento o acontecido. Os generais enviaram um capitão, um cirurgião, um auditor e alguns oficiais

PRESAS QUE RASGAM MINHA CARNE

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obs: ler a historia do vampiro ouvindo a musica ao mesmo tempo faz você viajar na historia, como se você estivesse lá envolvido em tudo: o áudio do play é opcional Maycon Guedes Samanta acelerou o passo no exato momento em que viu o portão do cemitério aberto. Ela não tinha outra escolha a não ser entrar naquele local macabro para fugir de seu agressor. Seu marido a perseguia ferozmente e, sabendo dos danos que sofreria, Samanta não hesitou em se esconder na escuridão daquele lugar fúnebre. Permeada pelo sono eterno dos mortos, sentindo o calafrio percorrendo todo o seu corpo marcado pela violência, a pobre vítima refletiu que, por mais assustador que aquele lugar demonstrava ser, não era mais assustador que a vida fora dali; era muito melhor estar entre os mortos naquela madrugada fria. Um grande jazigo velho de grades enferrujadas chamou a atenção de Samanta - ali seria o local de seu refúgio. Com facilidade ela abriu as grades, sentindo a ferrugem úmida grudar em suas mãos e, em sil

Casa abandonada

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obs: ler a historia da casa abandonada ouvindo a musica ao mesmo tempo faz você viajar na historia, como se você estivesse lá envolvido em tudo: o áudio do play é opcional Quando criança, eu e meus vizinhos gostávamos de brincar de esconde-esconde na rua. Sempre achei muito divertido brincar desse jeito, pois cada um se escondia em uma casa, e como o bairro era grande, passávamos horas procurando todos. E muitas vezes, enquanto estávamos sendo procurados, mudávamos de esconderijo. Na esquina da rua havia uma casa que tinha sido abandonada no meio da construção, e todos os meus amigos diziam que não devíamos nos esconder lá, porque todos que entravam naquela casa nunca saiam. Um dia fiquei curioso, e decidi me esconder na casa. Passei por de baixo do portão e entrei. Olhando de fora dava para perceber que a casa não tinha cômodos ainda, a única coisa construída eram os muros de fora. Dei a volta na casa, encontrei um espaço onde deveria ter uma porta e passei por ele. Assim que entrei

O SONHO

obs: ler a historia do sonho ouvindo a musica ao mesmo tempo faz você viajar na historia, como se você estivesse lá envolvido em tudo: o áudio do play é opcional Claudinho tinha onze anos e sonhava ser jogador de futebol. Palmeirense fanático, não perdia um jogo sequer do Palmeiras na televisão e tinha os pôsteres emoldurados de campeão da Copa do Brasil de 2015 e o de Campeão Brasileiro de 2016 — os dois títulos que ele havia visto o time conquistar — na parede. Claudinho tinha uma irmã mais nova, de nove anos, com quem ele brincava de driblar pela casa, sob protestos dela e da mãe, que temia que ele quebrasse alguma coisa. Ele queria um dia jogar no Palmeiras, mas o seu maior sonho mesmo era conhecer o Allianz Parque, sentir a emoção da torcida, gritar “Meu Palmeiras, Meu Palmeiras” durante o Hino Nacional. E o menino não falava em outra coisa, estava inclusive juntando dinheiro em seu porquinho para ajudar a pagar a viagem. Claudinho morava em Londrina, seu pai era policial, e a mãe