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Noite de Finados na minha casa

 Era uma noite escura e tempestuosa. O vento uivava lá fora, fazendo as árvores dançarem e as folhas caírem. Dentro de casa, a única luz vinha das velas que tremulavam, lançando sombras dançantes nas paredes.

Era o Dia de Finados, um dia para lembrar e honrar aqueles que já se foram. As velas foram acesas em memória dos entes queridos que partiram, cada chama uma lembrança viva de uma vida que já foi.

De repente, um vento frio soprou pela casa, fazendo as velas piscarem. Uma sensação de desconforto encheu o ar. Uma voz suave e sussurrante chamou, parecendo vir de todas as direções ao mesmo tempo. Era uma voz familiar, uma voz amada, uma voz que não deveria estar ali.

O medo tomou conta. Corações batendo forte, pernas trêmulas, a corrida começou. Correndo pelos corredores escuros, as sombras pareciam ganhar vida, alcançando e agarrando. A voz continuava a chamar, cada vez mais perto, cada vez mais real.

A porta da frente estava à vista, a liberdade a apenas alguns passos de distância. Com um último impulso de coragem, a porta foi aberta e a noite tempestuosa engoliu a figura em fuga.

A casa ficou em silêncio mais uma vez, as velas ainda queimando em memória dos que se foram. Mas agora, havia algo mais, uma presença que não estava lá antes. Uma presença que prometia retornar no próximo Dia de Finados. E assim, a história continua...

 Eu estava lá, sozinho na casa, as velas acesas ao meu redor. Cada chama dançava ao vento, lançando sombras que pareciam ganhar vida nas paredes. Eu podia sentir a presença deles, meus entes queridos que já se foram. Eu os chamei, uma súplica silenciosa na escuridão.

Então, eu ouvi. Uma voz suave, quase um sussurro, chamando meu nome. Era uma voz que eu conhecia, uma voz que eu amava, uma voz que não deveria estar ali. Meu coração começou a bater mais rápido, o medo se infiltrando em cada fibra do meu ser.

Eu corri. Corri pelos corredores escuros da casa, as sombras parecendo se esticar para me alcançar. A voz continuava a chamar, cada vez mais perto, cada vez mais real.

Eu alcancei a porta da frente, a liberdade a apenas alguns passos de distância. Com um último impulso de coragem, eu a abri e corri para a noite tempestuosa.

Agora, estou aqui fora, olhando para a casa. As velas ainda estão acesas, cada chama uma lembrança dos que se foram. Mas há algo mais lá agora, uma presença que não estava lá antes. E eu sei, no fundo do meu coração, que ela estará lá novamente no próximo Dia de Finados. E eu estarei pronto.

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