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O amor de Erivelton e Mariluce

 


Erivelton acordou com um arrepio na espinha, como se alguém estivesse o observando. Olhou ao redor do quarto escuro e viu apenas a silhueta de Mariluce dormindo ao seu lado. Tentou ignorar a sensação, mas algo não parecia certo.
Ao longo do dia, acontecimentos estranhos começaram a se desenrolar. Objetos sumiam e voltavam a aparecer em lugares diferentes, risadas ecoavam pela casa vazia e sombras pareciam se mover por conta própria. Erivelton e Mariluce começaram a se questionar se estavam sozinhos naquela casa.

Uma noite, enquanto jantavam, uma voz sussurrou no ouvido de Erivelton, fazendo-o pular da cadeira. Mariluce também ouviu e olhou assustada para ele. Decidiram investigar e descobriram um antigo diário escondido no sótão, que revelava segredos sombrios sobre a casa e seus antigos moradores.

À medida que mergulhavam na leitura, as luzes começaram a piscar e uma presença sinistra se fez presente. Erivelton e Mariluce sentiram um frio na espinha e perceberam que não estavam sozinhos. A última página do diário terminava de forma abrupta, deixando-os com mais perguntas do que respostas.

No final, a narrativa se transformou, revelando que a história obscura da casa continuava viva, clamando por novas vítimas. E, enquanto Erivelton e Mariluce tentavam desvendar o mistério, uma sensação de medo pairava no ar, deixando-os sem saber se conseguiriam escapar da terrível maldição que os cercava.

Conforme folheávamos as páginas do diário antigo, uma sensação de desconforto tomava conta de mim. Mariluce tremia ao meu lado, seus olhos refletindo o medo que eu também sentia. As palavras escritas com tinta desgastada revelavam histórias de tragédias passadas, de almas atormentadas que vagavam pela casa em busca de vingança.

O vento soprava forte lá fora, fazendo as janelas rangerem e os retratos antigos na parede parecerem ganhar vida. Um arrepio percorreu minha espinha enquanto uma presença gélida pareceu se materializar diante de nós. Não podíamos negar mais: algo sobrenatural habitava aquele lugar.

Decidimos confrontar nossos medos e desvendar o mistério por trás daquela maldição. A cada passo dado na escuridão da casa, sussurros ecoavam em nossos ouvidos, nos guiando para o coração do horror. Mariluce apertava minha mão com força, buscando conforto em meio ao caos que nos envolvia.

Ao chegarmos ao sótão empoeirado, uma figura sombria surgiu diante de nós, emanando uma aura de ódio e sofrimento. O diário havia revelado a verdade: éramos os próximos da lista de vítimas da entidade que assombrava a morada.

Com a respiração acelerada e o coração disparado, enfrentamos a criatura com coragem e determinação. A batalha entre o mundo dos vivos e dos mortos se desenrolava diante de nossos olhos, e a esperança de sobreviver parecia cada vez mais distante.

No último instante, encontrei forças que nem sabia possuir e, com um último gesto de amor por Mariluce, desferi o golpe final que libertou a casa da escuridão que a assolava. Com a entidade dissipada, sentimos um alívio profundo nos envolver, enquanto o sol raiava no horizonte, iluminando um novo dia livre de tormentos.

E assim, unidos pelo laço do destino e da superação, Erivelton e Mariluce deixaram para trás a sombra do medo, prontos para enfrentar juntos quaisquer desafios que o futuro lhes reservasse.

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